Os professores da rede estadual pública de ensino estão ocupando permanentemente a Assembleia Legislativa, desde a manhã desta quarta-feira (28), para protestar pela modificação na carreira do magistério proposta pelo Governo do Estado.
De acordo com o vice-presidente do sindicato Apeoc, Reginaldo Pinheiro, alguns professores decidiram entrar em greve de fome. "O comando de greve da assembleia geral não deliberou, mas alguns professores independentes tomaram essa decisão (de realizar a greve de fome)", afirma Reginaldo.
Uma vigília permanente está sendo montada na Assembleia. "Nós estamos mantendo uma vigília permanente. Vamos chamar todos os professores e concentrar todas as atividades na Assembleia", explica o vice-presidente. O objetivo é impedir que a mensagem proposta pelo governo seja votada.
"O governo mandou uma mensagem modificando a estrutura da carreira do magistério dos professores de nível médio e não indexou a proposta ao piso nacional", diz o presidente do sindicato da Apeoc, Anízio Melo.
Greve
Em greve desde o dia 5 de agosto, os professores decidiram manter a paralisação na última sexta-feira (23), mesmo após reunião com Cid Gomes.
Inicialmente, estava previsto um protesto no Palácio da Abolição para a manhã desta quarta-feira, mas os professores resolveram mudar a agenda ao serem informados dessa modificação proposta pelo Governo.
O QUE NÓS FAREMOS AGORA?
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