quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Servidores da Educação continuam em greve devido à intransigência do governo

Sinasefe
27/09/2011


A 104ª Plenária Nacional do SINASEFE (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica), realizada no último dia 24 em Brasília, decidiu pela manutenção da greve frente à intransigência do governo com as legítimas reivindicações da categoria. O Ministério do Planejamento descumpre até mesmo o compromisso feito junto ao Ministério Público Federal de Brasília de oficializar negociação com o SINASEFE, assumido na reunião do dia 22/09.


O Secretário de Educação Profissional e Tecnológica, Eliezer Pacheco, ao entregar a proposta do MEC (Ministério da Educação) para o sindicato foi irônico e desrespeitoso ao dizer que “a vida é dura”. Os representantes dos trabalhadores rebateram a afirmação de que a “vida é dura” para alguns, sobretudo para os/as trabalhadores/as da educação deste país, conforme comprovam inúmeras greves Brasil afora, gritando pela valorização da educação e de seus profissionais.


De acordo com o boletim publicado pelo SINASEFE, o que o ministro não leva em conta é que “A “vida é dura” para os estudantes de escolas públicas municipais, estaduais e federais que convivem no cotidiano de suas instituições com o descaso e o abandono do poder público. A “vida é dura” para os pais desses estudantes, trabalhadores/as que ganham parcos salários obrigando-os a colocarem seus filhos/as em escolas públicas sucateadas. Entretanto, a vida não é dura para os políticos e burocratas trancados em seus gabinetes, palácios e torres de marfim, que do alto de sua arrogância e intransigência olham a sociedade com desdém. A vida não é dura para os filhos desses políticos e burocratas que não enfrentam a realidade precária da educação pública do Brasil.”


Os trabalhadores e docentes das escolas técnicas e tecnológicas querem reajuste emergencial de 14,67% (inflação de acordo com o IPCA e a variação do PIB), 10% de verbas para a educação pública, cumprimento da legislação sobre questões funcionais dos servidores da rede federal de ensino, manutenção e ampliação de concursos públicos para docentes e técnicos administrativos, entre outras reivindicações.

Informe CSP - Conlutas/Cariri

ENVIADO PELO PROFESSOR MARCOS CHAVES DO JUAZEIRO DO NORTE

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