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Qualquer professor renunciaria aos aumentos salariais milionários que os governos dão se conseguissemos resgatar valores de trinta anos atrás, como respeito, disciplina, vontade de estudar. O que mais angustia o professor na sua árdua tarefa não são os baixos salários, é o desinteresse dos alunos, o desrespeito ao docente, a indisciplina, o assédio moral praticado pelos diretores escolares, pelos governos, pelos pais. Somente no mês de fevereiro fiquei sabendo que dois grandes professores renunciaram a metade da carga horária no Estado, pois não aguentam o regime escravo de trabalho. Quem perde? Os alunos, a sociedade. Foi um concurso muito dificil e esses professores sentem-se pressionados.
O PROFESSOR MICHAEL MARQUES COMENTOU:
entre trabalhar para viver, e viver para trabalhar, prefiro com toda a certeza a primeira opção. O exercício da docência no estado do CE não tem nenhum atrativo de carreira profissional, onde longos anos de estudos, de forma continuada, diga-se de passagem, são totalmente desvalorizadas pelos baixos salários pagos, sem falar na estrutura dos espaços físicos da maioria das escolas. Portanto, prefiro seguir meu caminho com 100hrs, onde tenho projetos de vida a seguir.
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